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Com 11 casos confirmados de leptospirose apenas nos primeiros meses de 2025, Fortaleza acende um alerta sanitário em meio ao período de chuvas. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, não houve mortes neste ano, mas o número de focos de roedores identificados já passa de 25 mil. A doença é transmitida principalmente pela urina de ratos infectados e pode evoluir para formas graves se não for tratada precocemente.

As ações de combate se intensificaram em bairros como o Mondubim, onde agentes verificam sinais de infestação, orientam moradores e aplicam raticidas. Em regiões como o Mercado dos Peixes, na Beira-Mar, o controle é constante devido ao descarte de restos de alimentos que atraem roedores. Moradores podem acionar a Vigilância Ambiental pelo número 156 para solicitar vistoria.

De 2021 a 2025, a capital contabilizou 163 casos da doença, com 19 óbitos. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor no corpo, calafrios e olhos amarelados. Autoridades de saúde recomendam evitar o contato com água de enchentes e manter lixo e restos de alimentos fora do alcance dos ratos como formas básicas de prevenção.